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Domingo, 18 de Maio de 2025

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Crise na EMEF Josafá: funcionários denunciam 'saque' e gestão fantasma

Servidores da escola expõem falhas graves e pedem intervenção urgente da Secretaria Municipal de Educação.

Crise na EMEF Josafá: funcionários denunciam 'saque' e gestão fantasma
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Um grito de socorro ecoa da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Josafá Aires da Costa, no bairro Infraero 1. Funcionários, temendo represálias, expõem um cenário alarmante de abandono, negligência administrativa e até mesmo desvio de bens da escola, clamando por uma intervenção urgente da Secretaria Municipal de Educação (Semed). ÍNTEGRA DA DENÚNCIA DOS SERVIDORES DA ESCOLA

Os principais pontos da denúncia

  • Gestão fantasma: a diretora Eudenice de Sousa Nobre, no cargo desde abril de 2022, é acusada de ausência constante na escola, comparecendo apenas esporadicamente para assinar documentos. Essa falta de presença impacta a administração, causando atrasos em pagamentos de servidores e negligenciando questões pedagógicas.
  • Infraestrutura precária e sujeira: apesar de uma recente reforma, a escola apresenta um quadro de sujeira generalizada, com mato alto, banheiros imundos e condições insalubres no refeitório e bebedouro. A presença de animais, como cães e gatos, nos corredores e refeitório agrava a situação sanitária.
  • Problemas de limpeza e conflitos: professores relatam a falta de limpeza adequada nos corredores e salas de aula, cobertos por lama e fezes de animais. Reclamações sobre a higiene resultam em confrontos com serventes, sem que a direção tome providências.
  • Desvio de patrimônio na reforma: durante o período de reforma (novembro de 2022 a setembro de 2023), diversos bens da escola, como cadeiras, mesas, armários e equipamentos, teriam sido "doados" pela diretora a uma ex-servidora terceirizada. Essa ação resultou na falta de mobiliário adequado para os alunos e armários para os professores.
  • Negligência estrutural e falta de comunicação: problemas estruturais, como uma janela quebrada há quase dois anos, não são solucionados. A comunicação com a diretora é indireta, feita através de funcionários da limpeza e vigilância, que supostamente dedicam tempo a fiscalizar outros servidores. A presença constante do marido da vigilante na escola também é questionada.
  • Postura indiferente e vocabulário inadequado da diretora: a ausência da diretora é acompanhada por relatos de indiferença diante dos problemas e uso de palavrões em reuniões com funcionários, atitudes consideradas inaceitáveis para o cargo.
  • Irregularidades na secretaria escolar: a secretária é acusada de utilizar o expediente para atividades pessoais, negligenciar suas funções e demonstrar despreparo e grosseria no atendimento aos professores. A sala de leitura teria sido utilizada para venda de produtos particulares durante o horário de aula.
  • Equipe gestora ausente: o secretário administrativo e a coordenação pedagógica também são acusados de não cumprirem horários, deixando a escola sem suporte nos dois turnos. A ausência da gestão dificulta o atendimento aos pais e expõe o pessoal de apoio a riscos.

Diante deste cenário caótico, os servidores da EMEF Josafá Aires da Costa fazem um apelo desesperado à Semed por uma intervenção imediata, visando restabelecer a ordem e garantir condições dignas de ensino e trabalho na instituição.

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