A exploração de petróleo na Margem Equatorial, região que inclui a costa do Amapá, deve abrir quase meio milhão de vagas de emprego em todo o país. O dado é da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e reforça o potencial do Amapá como nova fronteira energética e de trabalho qualificado na Amazônia.
O levantamento estima a criação de 495 mil empregos formais, diretos e indiretos, ao longo da cadeia produtiva do petróleo. Só no Amapá e estados vizinhos, o impacto inicial deve superar 50 mil oportunidades, considerando as fases de infraestrutura, logística, formação técnica e serviços de apoio.
Além dos postos ligados às plataformas e à operação offshore, haverá demanda crescente por técnicos, engenheiros, eletricistas industriais, soldadores, operadores de máquinas e profissionais de segurança.
As primeiras contratações devem ocorrer nas etapas de construção e suporte logístico, antes mesmo da extração em larga escala. O Amapá, que abriga parte da área marítima da Margem Equatorial, está na rota das novas oportunidades de capacitação profissional e industrial.
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A chegada do setor petrolífero deve movimentar diversos segmentos locais como portos, construção civil, hotelaria, alimentação e serviços, gerando empregos diretos e indiretos.
Cursos de instalações elétricas industriais, mecânica e automação passam a ser diferenciais importantes para quem deseja se inserir nesse mercado.
A demanda por profissionais qualificados vai crescer junto com o avanço da exploração. O Senai, por exemplo, já oferece formações que dialogam com a cadeia produtiva da energia e do petróleo, incluindo Instalações Elétricas Industriais.
Com o início da exploração no litoral amapaense, quem investir em capacitação técnica agora pode garantir empregos de longa duração e bons salários nos próximos anos.
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