A madrugada deste domingo (11) foi de terror e perseguição no bairro Goiabal, em Macapá. A Polícia Militar prendeu Larissa Alves da Costa, suspeita de planejar um assalto a um motorista de aplicativo que quase terminou em sequestro e morte. A tentativa de fuga dos criminosos no carro da vítima resultou em uma colisão com quatro veículos estacionados e uma busca intensa por dois comparsas em uma área de mata.
De acordo com o relato do motorista de Uber ao Centro Integrado de Operações de Defesa Social (CIODES), a corrida que aceitou próximo ao supermercado Bem Nosso, na Estrada do Goiabal, se transformou em um pesadelo. Três passageiros embarcaram: Larissa Alves da Costa, seu irmão Gabriel Alves da Costa, vulgo "Gabrielzinho", e seu namorado Lucas Pereira Costa, conhecido como "Girafinha".
Ainda na Estrada do Goiabal, próximo ao loteamento Terra Nova Solares, o assalto foi anunciado de forma brutal. A vítima relatou à polícia que "Girafinha" e "Gabrielzinho" portavam facas, e Larissa teria proferido a chocante ameaça: "Bora levar ele para um ramal e bora matar esse vagabundo."
A sorte do motorista mudou em um momento de descuido dos criminosos. Quando Larissa desceu para comprar cigarros em um comércio, deixando cair o celular de Lucas, a vítima aproveitou a oportunidade para sair correndo do carro e fugir. Desesperados, os assaltantes tentaram escapar, mas perderam o controle do veículo da vítima e colidiram violentamente contra quatro outros carros estacionados no bairro Goiabal. Após o impacto, abandonaram o carro danificado e se embrenharam a pé em uma área de mata próxima.
Larissa Alves da Costa foi presa pelo 8º Batalhão da Polícia Militar na Rodovia Duca Serra. Questionada, ela confessou ter planejado o roubo com seu irmão Gabriel e seu namorado Lucas, confirmando a fuga dos dois para a mata fechada.
Durante a revista no veículo da vítima, a polícia localizou a faca utilizada por Lucas, que chegou a ferir o motorista durante a tentativa de assalto. As buscas por "Gabrielzinho" e "Girafinha" foram realizadas na área de mata, mas até o momento não obtiveram sucesso. O caso chocante expõe a violência crescente e a audácia de criminosos em Macapá, enquanto a polícia segue em alerta para capturar os foragidos.
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