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Quinta-feira, 30 de Outubro de 2025

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FENAJ repudia agressão do prefeito de Macapá contra jornalista durante cobertura

Entidade denuncia também prisão arbitrária de três profissionais, cobra responsabilização de autoridades e alerta para cenário hostil enfrentado por jornalistas em todo o Brasil.

FENAJ repudia agressão do prefeito de Macapá contra jornalista durante cobertura
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A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) repudiou, nesta segunda-feira (18), a agressão cometida pelo prefeito de Macapá, Antônio Furlan (MDB), contra o jornalista Iran Fróes. O episódio ocorreu no domingo (17), durante a cobertura de uma agenda pública, quando o prefeito reagiu com violência física após ser questionado sobre o cronograma de obras do Hospital Municipal.

Imagens amplamente divulgadas nas redes sociais mostram o momento em que Furlan parte para a agressão, contradizendo a versão apresentada por aliados do gestor.

Prisão de jornalistas e denúncia de arbitrariedade

Além da agressão, a FENAJ denunciou a detenção arbitrária de Iran Fróes, Heverson Castro e Marshal dos Anjos, algemados e levados em camburão pela Guarda Municipal. Os três foram conduzidos à Delegacia da Mulher após servidoras municipais alegarem terem sido agredidas.

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Entretanto, segundo a entidade, os vídeos que circulam não mostram qualquer ato de violência ou desacato por parte dos jornalistas, mas sim a conduta abusiva do prefeito e dos agentes envolvidos.

Contexto nacional de violência contra jornalistas

O repúdio da FENAJ também veio acompanhado de dados do Relatório da Violência contra Jornalistas 2024, que registrou 30 agressões físicas e uma detenção arbitrária no Brasil. Embora os números sejam menores que em 2023, a entidade alerta que episódios como o de Macapá não são isolados.

A Região Norte concentrou 22 ocorrências, o que representa 15,28% dos casos nacionais, índice superior ao do Centro-Oeste.

Pedido de investigação e garantia de segurança

Na nota oficial, a FENAJ cobra das autoridades investigação rigorosa do caso, a responsabilização do prefeito e dos agentes envolvidos, e a garantia de condições seguras para o exercício do jornalismo em Macapá.

A entidade também reafirmou que cabe aos profissionais e veículos de comunicação o compromisso com a responsabilidade e a ética, princípios fundamentais para a credibilidade da imprensa e a defesa da democracia.

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De Bubuia

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