A Operação Plattea, deflagrada pela Polícia Federal no Amapá nesta quinta-feira (19), ganhou repercussão nacional e colocou em xeque a gestão do prefeito de Macapá, Antônio Furlan, que é candidato à reeleição. A operação, que investiga suspeitas de desvio de recursos públicos em uma obra de urbanização na cidade, culminou em mandados de busca e apreensão na residência do prefeito, do seu irmão Neto Furlan, do deputado Júnior Favacho e no prédio da prefeitura de Macapá.
A investigação da Polícia Federal aponta para um esquema de pagamento de propina a servidores públicos municipais pela empresa responsável pela execução da obra, que teria recebido um contrato de R$ 10,3 milhões do governo federal. Os valores pagos indevidamente aos servidores podem chegar a mais de R$ 500 mil.
Prefeito cancela agenda e não se manifesta
Diante da repercussão do caso, o prefeito Antônio Furlan cancelou sua agenda de compromissos e ainda não se manifestou publicamente sobre as acusações. A Prefeitura de Macapá também não emitiu nota oficial até o momento.
Repercussão nacional
A operação da Polícia Federal gerou grande repercussão na mídia nacional, com diversas reportagens sobre o caso.
Punição
Penas aos envolvidos no caso pode chegar a mais de 40 anos de prisão. Os suspeitos são acusados de organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, concussão e lavagem de dinheiro.
Comentários: