Segundo o estudo nenhuma política pública de saneamento foi desenvolvida pela gestão do atual prefeito Furlan e as iniciativas de melhoramento iniciadas anteriormente, foram paralisadas ou abandonadas nos últimos 3 anos.
A falta de coleta, tratamento de esgoto e acesso a água adequada para população deixam Macapá no último lugar no ranking de saneamento básico no Brasil, é o que revela o Instituto Trata Brasil. A análise destaca que nenhuma política pública foi desenvolvida pela gestão atual prefeito Furlan e as iniciativas de melhoramento iniciadas anteriormente, foram paralisadas ou abandonadas nos últimos 3 anos.
O estudo também revela que a estagnação na política de habitação, contribuem para que a capital seja a última do ranking. Um dos motivos seria o abandono de parte da população que segue vivendo em áreas inadequadas, como de ressacas.
Na avaliação, a atual gestão de Macapá investiu apenas R$ 73,85 por habitante em saneamento por ano, bem longe das cidades mais bem avaliadas que investiram em média R$ 201,47, e ainda mais distante do que recomenda o Plano Nacional de Saneamento Básico que destaca um investimento anual de R$ 231,09 por habitante.
Sobre o desperdício de água tratada, Macapá registra perdas alarmante de 71%. Em média, as maiores cidades perdem 35,4%, enquanto a média nacional é de 37,8%.
A presidente-executiva do Instituto Trata Brasil, Luana Pretto, ressalta que as eleições municipais deste ano são uma oportunidade crucial para discutir e priorizar a questão do saneamento básico nas cidades.
O estudo levou em conta as 100 cidades mais populosas do país e foi realizado em parceria com a consultoria GO Associados, que também utilizou dados de 2022, com base nos critérios do Novo Marco Legal do Saneamento Básico.
Confira o top 10 piores cidades:
- 1º – Macapá
- 2º – Santarém (PA)
- 3º – Rio Branco
- 4º – Belford Roxo (RJ)
- 5º – Duque de Caxias (RJ)
- 6º – São Gonçalo (RJ)
- 7º – Belém
- 9º – Várzea Grande (MT)
- 9º – Juazeiro do Norte (CE)
- 10º – Ananindeua (PA)
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