O clima é de desespero entre os funcionários da empresa L. Corrêa, responsável pela prestação de serviços terceirizados para a Prefeitura de Macapá. Já são quase dois meses sem salários e sem nenhuma previsão de pagamento, o que tem levado alguns trabalhadores a passarem fome.
Um trabalhador relatou que neste domingo (23) não tinha nem comida para dar para o filho e precisou ser assistido por uma vizinha.
“E não é só eu que entrou nessa situação. Eu moro alugado, eu tenho um filho autista de 9 anos de idade, eu tenho um filho de 4 anos de idade também. É muito complicado", desabafou.
"Dinheiro tem no caixa da Prefeitura para fazer o carnaval, agora fazer o repasse dos terceirizados nada. Só obrigado pela força", desabafou um trabalhador, que preferiu não se identificar por medo de represálias.
Os funcionários também denunciam que, mesmo prestando serviço de limpeza na área da educação, seus pagamentos estão vinculados à Secretaria Municipal de Obras.
A situação dos trabalhadores da L. Corrêa expõe a vulnerabilidade dos terceirizados e a falta de assistência por parte da empresa e da Prefeitura de Macapá, que não se manifestaram sobre o caso.
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