O programa Zera Fila, do Governo do Amapá, alcançou um avanço significativo no primeiro semestre de 2025, realizando 4.017 mil procedimentos entre cirurgias eletivas, exames complementares e consultas especializadas. Com uma média de 600 cirurgias por mês, o programa superou a marca do ano passado, quando a média era de 200 procedimentos mensais. Esse número expressivo reflete o alívio e a dignidade restaurada de milhares de pacientes que aguardavam atendimento por anos.
A nova fase do Zera Fila, que iniciou em dezembro de 2024, conta com gestão compartilhada com o Centro de Promoção Humana Frei Daniel de Samarate (Capuchinhos) e tem seus procedimentos executados no Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (Hcal), em Macapá. Nesse período, foram realizadas um total de 4.376 cirurgias.
A secretária de Saúde do Amapá, Nair Mota, enfatiza que "O Zera Fila é mais que um programa, é um compromisso com a vida determinado pelo governador Clécio Luís. Cada cirurgia realizada representa uma conquista para o paciente e uma vitória para a saúde pública. São muitos os desafios, mas nossa meta é seguir avançando, garantindo atendimento digno e humanizado a quem mais precisa".
Especialidades em destaque e impacto na vida dos pacientes
Os meses de abril e maio de 2025 registraram os maiores volumes de cirurgias, com 695 e 767 procedimentos, respectivamente. Esse resultado é fruto de uma força-tarefa permanente da Secretaria de Saúde, que conta com o apoio de equipes multiprofissionais e o uso estratégico da infraestrutura hospitalar.
Entre as especialidades mais procuradas pelo programa estão:
- Cirurgia geral, com 1.084 cirurgias
- Ortopedia, com 784 cirurgias
- Urologia, com 745 cirurgias
- Neurocirurgia, com 356 cirurgias
- Cirurgia Vascular, com 240 cirurgias
O Zera Fila também garante acesso a outras áreas importantes como oncologia, mastologia, coloproctologia, plástica e bucomaxilofacial. As cirurgias são totalmente gratuitas, realizadas com recursos estaduais e priorizam pacientes com maior tempo de espera e condições clínicas sensíveis. O Governo do Estado tem como meta manter o ritmo de atendimentos e ampliar o alcance do programa nos próximos meses.
A humanização do programa tem impactado diretamente a vida dos usuários. Jonas de Oliveira Cardoso, de 67 anos, que foi atropelado no início de julho, é um exemplo. Ele entrou no programa Zera Fila e, apesar de descrença inicial, foi atendido rapidamente e já está em casa de alta médica.
"Há seis anos, quando tive um outro acidente de moto, isso aqui era um caos. Hoje é diferente. Médico passa todo dia, medicação na hora certa, o cuidado é humanizado. A gente vê que estão cumprindo o que prometeram. Quando o governo diz que saúde é prioridade, hoje eu posso confirmar isso na prática, por estar aqui. Com certeza esse cuidado acontece", garantiu o paciente.
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