A Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Amapá (OAB/AP) publicou nesta sexta-feira (27) uma nota de esclarecimento que, em vez de dissipar dúvidas, acabou confirmando o que já se comentava nos bastidores: a entidade se mobilizou contra o ex-presidente Auriney Brito.
No texto, o atual presidente, Israel Gonçalves da Graça, admite que a seccional enviou ao Conselho Federal da OAB e ao Senado Federal um pedido para retirar o nome de Brito da lista de indicados ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)
Por que a nota da OAB/AP causou polêmica?
Ao afirmar que a exclusão foi uma “posição institucional da OAB/AP”, a entidade reconhece ter atuado politicamente contra um de seus próprios ex-presidentes — gesto visto por advogados como um perigoso precedente.
O que dizem os críticos da OAB/AP?
Advogados apontam que a nota tenta revestir de formalidade o que seria uma clara manifestação de oposição pessoal ou política.
“Quando a OAB passa a advogar contra seus ex-presidentes, é sinal de que algo está muito errado”, comentou um advogado que pediu anonimato.
O que está em jogo para a advocacia amapaense?
A repercussão da nota reforça a percepção de racha interno na advocacia local. Para críticos, em vez de preservar sua independência, a OAB/AP estaria se engajando em disputas políticas que fogem à sua missão institucional de defesa das prerrogativas da classe.
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