A Polícia Civil do Amapá desvendou a trama por trás do brutal assassinato do policial penal Estevam Trindade Júnior, de 50 anos, em Santana, um dos crimes de maior repercussão no estado nos últimos anos. As investigações apontam que um detento custodiado no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), foi o mandante da execução. A motivação, segundo informações, seria uma vingança pessoal: o policial penal teria agredido "Renatinho" em algum momento, levando-o a ordenar o assassinato.
O executor do crime, Markus Luan Silva Carvalho, de 19 anos, foi preso em tempo recorde, apenas 24 horas após o homicídio. Sua detenção foi crucial para desvendar a autoria e a mandante do assassinato. Markus Luan, após sua prisão, apontou "Renatinho" como o cérebro por trás da ação criminosa contra o agente.
De jovem "pacato" a executor de crime hediondo
A figura de Markus Luan Silva Carvalho, à primeira vista, pode enganar. Descrito como um "indivíduo franzino, de perfil pacato, aparentemente inofensivo", ele esconde uma personalidade oculta e perigosa. Apesar da pouca idade, com 19 anos, Markus Luan é, segundo as investigações, um integrante respeitado dentro da organização criminosa a que pertence. Sua posição na facção lhe rendeu a "missão de tamanha relevância para o crime" – a execução de um agente de segurança pública.
A ficha criminal de Markus Luan já era extensa antes mesmo do homicídio. Ele foi preso pela primeira vez em 2022 por tráfico de drogas, quando tinha apenas 17 anos. Acumula passagens por furto, roubo e o já citado tráfico. Agora, sobre ele pesa a gravíssima acusação de homicídio contra um agente de segurança pública, um crime hediondo que acarreta aumento de pena, marcando mais um episódio sombrio do avanço do crime organizado no Amapá.
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