Divulgado neste Dia do Servidor Público (28 de outubro), o Ranking de Competitividade dos Municípios 2025, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), mostra que Macapá ocupa a 415ª posição entre os 5.570 municípios brasileiros no índice de qualificação dos servidores públicos.
O levantamento aponta que a baixa pontuação da capital amapaense está ligada à falta de investimento em capacitação e desenvolvimento profissional dos funcionários públicos municipais.
Falta de investimento compromete a qualificação em Macapá
Segundo o CLP, Macapá obteve apenas 5,92% de índice de qualificação, figurando entre as piores posições da Região Norte.
O relatório destaca que a ausência de programas contínuos de formação e valorização de carreira tem comprometido a eficiência do serviço público e a entrega de resultados à população.
Santana é destaque entre os municípios do Amapá
Enquanto Macapá aparece nas últimas posições, o município de Santana mostra um cenário diferente.
A cidade está na 152ª posição nacional e entre as melhores da Região Norte, com 54,46% de índice de qualificação, reflexo de ações voltadas à capacitação técnica e gestão de pessoas.
O que o ranking avalia
O Ranking de Competitividade dos Municípios 2025 é produzido pelo Centro de Liderança Pública (CLP) com base na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).
Entre os indicadores avaliados estão:
- Nível de escolaridade e formação dos servidores;
- Existência de programas de capacitação e planos de carreira;
- Critérios técnicos para contratação e promoção;
- Gestão por resultados e eficiência administrativa.
O objetivo é estimular os gestores públicos a fortalecerem a profissionalização e a meritocracia no serviço público municipal.
Brasil ainda é desigual na formação do funcionalismo
De acordo com o CLP, o Brasil enfrenta grandes desigualdades na oferta de oportunidades educacionais, o que reflete diretamente na qualificação do funcionalismo.
A entidade recomenda que as prefeituras criem planos de carreira e incentivos à formação continuada, para que o servidor possa se capacitar durante o exercício do cargo.
“É fundamental que os gestores públicos olhem para a profissionalização dos servidores, recrutando profissionais com perfil mais técnico”, destaca o relatório.

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