O Governo do Amapá está realizando, até quinta-feira (20), a 2ª Caravana de Atendimento Rural, levando serviços e benefícios para agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais, quilombolas e assentados da reforma agrária dos municípios de Mazagão e Itaubal, nas regiões ribeirinhas e de terra firme.
O objetivo da ação é facilitar o credenciamento desses grupos para o acesso a políticas públicas voltadas ao desenvolvimento e fortalecimento da agricultura familiar sustentável. A caravana oferece informações e serviços essenciais, como emissão de documentos agrários, fundiários e ambientais, além de orientação sobre crédito rural.
"Os bancos agora fazem parte da ação e estão orientando os agricultores de como ter acesso às linhas de crédito de forma rápida. Essa é uma forma prática de fazer as políticas públicas chegarem mais perto de quem realmente vive e produz no campo", explica Jorge Rafael, diretor-presidente do Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap).
Durante os quatro dias de atendimento, os agricultores podem solicitar a emissão do Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), Cadastro Ambiental Rural (CAR), elaboração de propostas de crédito rural e orientações sobre diversos programas, como Aquisição de Alimentos (PAA), Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Ater Mulher, Ater Indígena, Floresta+ e Bolsa Verde. Além disso, a caravana auxilia no processo de regularização fundiária das posses.
Moradores de Mazagão e Itaubal elogiaram a iniciativa, destacando a importância de ter acesso aos serviços sem precisar se deslocar até Macapá. "Acordei cedo para ser a primeira a receber atendimento. Trouxe todos os documentos e agora vou poder me cadastrar no CAF, e assim acessar as linhas de crédito que serão uma ferramenta no sucesso do meu trabalho", diz Maria.
A 2ª Caravana de Atendimento Rural é uma ação conjunta do Rurap, Secretarias de Estado do Meio Ambiente (Sema) e Pesca e Aquicultura (Sepaq), Instituto de Terras do Estado do Amapá (Amapá Terras) e Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá (Diagro), com apoio do Governo Federal, através do Instituto Nacional de Colonização Reforma Agrária (Incra), Ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR), bancos federais e Sebrae-AP.
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