O Amapá dá um passo importante no combate à malária. A partir desta quarta-feira, 21, o estado passa a utilizar a tafenoquina, um medicamento inovador que promete aumentar a eficácia do tratamento contra a doença. A nova medicação, disponibilizada pelo Ministério da Saúde, será inicialmente distribuída para pacientes em áreas de garimpo, em Calçoene.
Com apenas uma dose, a tafenoquina reduz significativamente a necessidade de múltiplas doses, o que aumenta a adesão ao tratamento e diminui as chances de propagação da doença. A malária, causada pelo parasita Plasmodium e transmitida pelo mosquito Anopheles, é um problema de saúde pública no Brasil e no mundo.
A distribuição e o monitoramento são coordenados pela Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS). “Esta abordagem inovadora para o tratamento da malária, em parceria com o Ministério da Saúde, vai garantir um aumento da adesão do paciente. Os resultados deste trabalho podem acelerar a eliminação da malária”, pontuou o superintendente da SVS, Cássio Peterka.
Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) utiliza a cloroquina e a primaquina para tratar a malária. O uso combinado desses remédios, em geral, é administrado em sete doses, o que dificulta sua efetividade, uma vez que os pacientes interrompem a medicação.
Malária
A malária é uma doença infecciosa causada pelo parasita Plasmodium e transmitida pela picada da fêmea infectada do mosquito Anopheles. Sua gravidade varia de acordo com a espécie do parasita, tem cura e pode ser tratada desde que aconteça de forma adequada. Entre os sintomas estão febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça, que podem ocorrer de forma cíclica. O diagnóstico e tratamento da malária são ofertados gratuitamente pelo SUS.
Comentários: