Os vigilantes da cooperativa Prosseg, responsáveis por serviços de segurança para a Prefeitura de Macapá, denunciam que seguem sem receber o salário referente ao mês de agosto. O contrato com o município foi encerrado no dia 11 de setembro, mas até agora os trabalhadores não tiveram seus pagamentos quitados.
De acordo com os próprios vigias, mais de 600 pais de família foram diretamente afetados, ficando sem renda e sem postos de trabalho. A situação é agravada pelo silêncio das partes envolvidas: a cooperativa não se manifesta oficialmente sobre os atrasos e, segundo relatos, trabalhadores que tentam cobrar explicações em grupos de mensagens são removidos.
A Prefeitura de Macapá também não apresentou nenhuma posição pública sobre a falta de pagamento. Essa ausência de respostas tanto do poder público quanto da empresa deixa os cooperados em situação de insegurança e vulnerabilidade social, sem saber a quem recorrer para garantir seus direitos.
Na ocasião do encerramento do contrato, a Prosseg divulgou uma nota assinada pelo presidente Amiraldo Pereira, informando que a suspensão das atividades de vigilância desarmada teria sido determinada após comunicação da Polícia Federal. O documento afirmava ainda que a cooperativa estaria em diálogo com órgãos competentes para buscar alternativas que reduzissem os impactos da decisão.
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