A madrugada desta segunda-feira, 1º de setembro, trouxe mais um sopro de vida ao coração da 54ª Expofeira do Amapá. Uma jovem vaca da raça Nelore deu à luz sua primeira cria. A bezerra nasceu saudável, dócil, sob o olhar atento de veterinários e tratadores, tornando-se a segunda mascote da feira em menos de 24 horas.
O nascimento, natural e sem complicações, é mais que um episódio rural em meio à programação da maior vitrine de negócios da Amazônia: é metáfora de fertilidade, renovação e continuidade, tão presentes no ciclo da terra quanto no espírito do evento.
Um rebanho que cresce com respeito
Com 80 vacas e 20 touros, a Fazenda Guarani agora conta com 102 animais Para o gerente Danilo Trajano, de 40 anos, a cena reafirma a confiança no manejo responsável.
“A mãe tem apenas dois anos e meio e já se mostrou uma matriz leiteira de qualidade. O instinto materno dela é forte, ela está amamentando, saudável. Nossa equipe segue monitorando as duas, mas o parto foi tranquilo, natural, como deve ser.”
Respeito ao instinto materno
O público que visitar os currais encontrará duas mascotes em seus primeiros dias de vida. Mas o acesso, lembra a organização, deve ser feito com cuidado: evitar contato direto, não jogar alimentos e manter distância.
O alerta tem razão: mesmo dóceis, as vacas podem reagir de forma inesperada, especialmente no período pós-parto, quando a natureza desperta nelas o zelo instintivo pelas crias.
Vida que pulsa na Expofeira
Se a Expofeira é espaço de negócios, tecnologia e cultura, também é palco de algo mais sutil e profundo: o renascimento cotidiano da vida. Entre estandes, shows e rodadas de negócios, há o grito da terra lembrando que a prosperidade começa no cuidado com a criação, na simplicidade de um bezerro que encontra seu primeiro leite, no instinto de uma mãe que aprende a proteger.
Assim, a feira confirma-se como território de futuro, onde inovação e tradição caminham lado a lado, e onde o nascimento de uma bezerra pode significar tanto quanto a assinatura de um contrato: esperança, continuidade, promessa de dias melhores.
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