O letreiro com a frase “EU AMO O RIO AMAZONAS”, um novo cartão-postal instalado há apenas um mês ao lado da Rampa Náutica Deputado Ocivaldo Gato, no Araxá, em Macapá, sumiu. A remoção foi flagrada e divulgada em vídeo nesta terça-feira (13) pelo jornalista Felipe Peixoto, viralizando rapidamente nas redes sociais e levantando questionamentos sobre o motivo do desaparecimento.
Inicialmente, a informação que circulou era de que a Prefeitura de Macapá não teria efetuado o pagamento à empresa responsável pela confecção e instalação da estrutura, levando o proprietário a retirar o letreiro como forma de cobrança.
A resposta oficial da prefeitura veio através da secretária municipal de Turismo, Lidiane Vieira, que utilizou a mesma postagem para apresentar uma versão diferente. Segundo a secretária, o letreiro foi retirado temporariamente para manutenção, após ser danificado por visitantes que teriam subido nas letras, causando a quebra de parte da estrutura.
“A equipe técnica avaliou que os reparos não poderiam ser feitos no local, e por isso o letreiro foi encaminhado à empresa responsável. Reforçamos que ele retornará o mais breve possível, totalmente restaurado”, afirmou na publicação. Vieira também fez um apelo à colaboração da população para a preservação dos pontos turísticos e garantiu, em letras maiúsculas, que “AMANHÃ O LETREIRO JÁ VAI ESTAR INSTALADO NOVAMENTE”.
Tentativa de intimidação contra jornalista
Paralelamente à explicação oficial, uma tentativa de intimidação contra o jornalista Felipe Peixoto ganhou força nas redes sociais. Uma montagem com a foto do profissional circulou, em grupos de whatsapp, ao lado de um Boletim de Ocorrência (B.O.) alegando que ele poderia ser preso por crimes de racismo e injúria. O B.O. em questão não continha data de registro, mas foi curiosamente "ressuscitado" somente após a veiculação do vídeo que expôs o sumiço do letreiro.
A montagem difamatória e a acusação infundada buscam gerar medo e silenciar a crítica, impedindo que a verdade sobre os fatos seja divulgada à sociedade.
Essa tática, amplamente reconhecida como a ação de um "gabinete do ódio", visa descredibilizar e intimidar qualquer um que ouse questionar a administração pública municipal.
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