O Amapá se consolidou como um case de sucesso na economia brasileira, protagonizando uma performance notável em dois indicadores cruciais: o crescimento do comércio varejista e a geração de empregos formais.
O estado alcançou a liderança nacional no crescimento do varejo, registrando uma impressionante taxa de 12% até fevereiro de 2025. Este desempenho é quase seis vezes superior à média nacional de 2,3%, conforme dados divulgados pelo IBGE em parceria com o Banco do Brasil.
A composição do comércio varejista no Amapá é diversificada, abrangendo desde grandes redes de hiper e supermercados até segmentos como materiais de construção, combustíveis, papelaria e eletrodomésticos. O impulso para esse salto exponencial, entretanto, reside em uma combinação de vetores econômicos que articulam políticas públicas estratégicas com o dinamismo do setor privado.
Entre os principais motores do crescimento estão as contratações em concursos públicos, a migração de servidores do extinto Território Federal do Amapá para os quadros da União (impactando diretamente na renda e no consumo local), as concessões estratégicas em energia e uso sustentável das florestas, além do avanço da agropecuária com novas titulações de terras produtivas. Esses fatores em conjunto ativaram a engrenagem da renda disponível, estimulando a cadeia varejista em sua totalidade.
Outro ponto relevante é o impulsionamento da chamada “informalidade estruturada”, beneficiada por políticas inteligentes de incentivo ao turismo de eventos, que posicionaram o Amapá entre os principais destinos turísticos emergentes do país.
A digitalização do consumo também contribuiu significativamente, acelerando a dinâmica de vendas com a popularização de ferramentas como o Pix, alcançando até mesmo as áreas periféricas urbanas e as comunidades ribeirinhas.
Na avaliação do governador Clécio Luís Vieira, os resultados expressivos são fruto direto da sinergia e articulação entre o Estado e o setor produtivo. “Estimulamos fortemente a economia com a reabertura de indústrias, obras, turismo e eventos, o que gera emprego, renda e transforma a vida das pessoas. O Selo Amapá, o retorno da Expofeira, o Startup 20 e grandes obras, como a do Novo HE, são bons exemplos de como o Estado estimulou esse crescimento inédito no comércio”, destacou o governador.
Com o apoio de entidades setoriais como a Fecomércio, o Amapá tem trabalhado no redesenho de sua matriz econômica, com foco em inovação, segurança jurídica e na valorização do empreendedorismo local. O resultado desse esforço conjunto é um desempenho econômico que se sobressai no cenário nacional, superando o crescimento de estados com economias de maior porte, como São Paulo (1,1%) e Minas Gerais (2,5%), e contrastando com estados que registraram retração, como Roraima (-4,9%) e Mato Grosso (-3,7%).
A economista Mariana Lobo, do Centro de Estudos Amazônicos, corrobora a análise, apontando o Amapá como um estudo de caso de sucesso. “O estado prova que não é o tamanho do mercado que determina o sucesso, mas sim a qualidade da estratégia e a articulação com os agentes econômicos”, afirmou em artigo.
Líder na geração de emprego
Além do varejo, o Amapá também se destaca na geração de empregos formais. Proporcionalmente, o estado liderou a criação de vagas com carteira assinada no Brasil nos últimos doze meses, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego.
O estado registrou uma variação relativa de 9,74% no período, com um saldo positivo de 687 novos postos formais somente no último mês (março de 2025). No acumulado de fevereiro de 2024 a março de 2025, foram criados 8.860 novos empregos formais, elevando o estoque total de trabalhadores com carteira assinada para 96,5 mil.
Este resultado positivo na geração de empregos reflete diretamente as políticas públicas adotadas pelo Governo do Estado, que tem atuado de forma estratégica no estímulo à economia local. Investimentos robustos em infraestrutura, saúde, segurança, habitação e sustentabilidade têm sido motores desse crescimento.
O fortalecimento da produção local através do Selo Amapá, a política de turismo e eventos (que atraiu turistas estrangeiros), a construção civil impulsionada por grandes obras estruturantes, o incentivo à reativação das indústrias ligadas ao manejo florestal sustentável e a retomada da expansão agrícola no interior (com respeito às normas ambientais) são exemplos concretos das ações que promovem a geração de empregos.
O vice-governador Teles Júnior reafirmou o compromisso da gestão com o desenvolvimento econômico. “O Amapá continua mantendo uma tendência sólida de crescimento na geração de empregos formais, resultado direto da política econômica adotada pela atual gestão. Investimos no fortalecimento de setores estratégicos e na valorização da iniciativa privada como motor do desenvolvimento”, destacou.
Com ações integradas e foco no estímulo aos setores produtivos e na valorização do trabalho, o Governo do Estado reafirma seu compromisso com a inclusão produtiva da população amapaense, buscando garantir mais oportunidades, renda e dignidade para os trabalhadores e trabalhadoras.
Comentários: