Site de Notícias do Amapá

Quinta-feira, 30 de Outubro de 2025

Notícias/Geral

Crise no São Camilo expõe influência política e tensão no Amapá

Decisão de suspender atendimentos do SUS é vista como ato político e uma manobra cruel que atinge quem mais precisa: o povo.

Crise no São Camilo expõe influência política e tensão no Amapá
Governo busca meios legais de reverter a situação para que nenhum cidadão seja prejudicado
IMPRIMIR
Use este espaço apenas para a comunicação de erros nesta postagem
Máximo 600 caracteres.
enviando

A suspensão dos atendimentos do SUS pelo Hospital São Camilo e São Luís, em Macapá, reacendeu uma crise que mistura saúde pública e bastidores políticos.

A decisão da direção nacional, tomada em São Paulo, foi classificada como “arbitrária e desumana”, por afetar diretamente pacientes da rede pública.

O governo do Estado afirma que mantém diálogo com a direção do hospital e estuda medidas legais e administrativas para garantir que ninguém fique sem assistência médica.

Leia Também:

Segundo integrantes do governo, a dívida com o hospital vem desde 2011 e vem sendo amortizada gradualmente. Por isso, a suspensão dos atendimentos teria sido uma surpresa , e que a motivação vai além da questão financeira.

Tentáculos políticos e coincidências suspeitas

A decisão chega num momento delicado: o prefeito de Macapá, Antônio Furlan, enfrenta protestos dos professores municipais, que farão paralisação nos dias 16 e 17 de outubro.

Coincidência ou não, Furlan tem histórico de ligações com o Hospital São Camilo, onde já manteve vínculos administrativos e empresariais antes de entrar na política.

Nos bastidores, a avaliação é que a influência do prefeito dentro da instituição ainda existe e que a crise atual pode ter sido amplificada por interesses cruzados entre gestão pública e setor privado.

Cortina de fumaça em meio à pressão política

A decisão do São Camilo surge justamente quando o cerco político se fecha contra Furlan, pressionado por servidores, professores e aliados em crise.

Ou seja, a suspensão dos atendimentos age como cortina de fumaça, desviando a atenção das manifestações e criando um novo foco de tensão em plena semana de mobilização sindical. “É uma manobra cruel que atinge quem mais precisa: o povo”, resume um assessor ouvido pela reportagem.

Comentários:
De Bubuia

Publicado por:

De Bubuia

Saiba Mais

Veja também

Governo do Amapá
Governo do Amapá

Envie sua mensagem, estaremos respondendo assim que possível ; )