O presidente da Câmara Municipal de Macapá, vereador Pedro DaLua (União Brasil), usou a tribuna nesta quinta-feira (4) para responder às críticas da oposição sobre a transparência da atual gestão. Em tom firme, o parlamentar apresentou números que, segundo ele, comprovam o avanço inédito da Casa Legislativa no tema.
De acordo com DaLua, em apenas oito meses de mandato, a Câmara atingiu 77,68% de pontuação em transparência, segundo avaliação da Associação dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon). Ele comparou o índice ao desempenho da Prefeitura de Macapá, que no último ano alcançou apenas 39%.
“Essa gestão presta contas à sociedade todos os meses. Nosso portal funciona, ao contrário do da Prefeitura Municipal. Quem diz isso não sou eu, é a Associação dos Tribunais de Contas Nacional”, afirmou o presidente.
Críticas às gestões anteriores
O vereador também responsabilizou administrações passadas pela “série histórica de falta de transparência” na Câmara. Segundo ele, a ausência de dados de 2022 e 2023 impediu que a Casa alcançasse patamares mais altos nos rankings de avaliação.
“Mesmo assim, em pouco tempo já avançamos para a categoria prata. Não chegamos a ouro ou diamante por culpa de vossas excelências, que não apresentaram transparência”, rebateu.
DaLua ainda destacou que, pela primeira vez, todos os encargos e impostos da Câmara foram pagos em dia, ressaltando que herdou dívidas previdenciárias de gestões passadas.
CPIs e novos rumos
Durante o discurso, o presidente também lembrou a instalação de duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) em andamento:
- a do “Mata Leão”, que apura denúncia de agressão de um jornalista contra o prefeito;
- e a da Saúde, que investiga possíveis irregularidades em processos licitatórios do Hospital Geral Municipal.
Além disso, DaLua sinalizou a possibilidade de instaurar uma nova CPI para apurar denúncias envolvendo a MacapáPrev.
“Aqui não temos compromisso com retórica, mas com documentos. Já temos duas CPIs em andamento e ainda temos condições de abrir mais uma, sobre a MacapáPrev, onde o que mais falta é transparência”, concluiu.
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