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Segunda-feira, 13 de Outubro de 2025

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Projeto Transcendendo Barreiras leva inclusão a Laranjal do Jari

Oficinas e ação social reforçam compromisso do Amapá com saúde, cidadania e acolhimento à população LGBTQIAPN+.

Projeto Transcendendo Barreiras leva inclusão a Laranjal do Jari
Foto: Arquivo Pessoal
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Num estado onde os rios parecem costurar distâncias e, muitas vezes, também desigualdades, chega a Laranjal do Jari uma corrente diferente: feita de diálogo, respeito e cuidado. De 1º a 3 de outubro, o projeto Transcendendo Barreiras aporta no município para capacitar profissionais e oferecer serviços à população LGBTQIAPN+.

O que significa acolher com dignidade no Amapá?

O Transcendendo Barreiras é mais que um evento. É a tentativa de transformar a rotina dos atendimentos em saúde, segurança e assistência social em gestos de humanidade.

Durante três dias, no Sebrae do bairro Agreste, médicos, psicólogos, agentes de segurança e assistentes sociais serão convidados a ouvir e aprender: não apenas protocolos, mas a sensibilidade necessária para lidar com vidas que, muitas vezes, foram marcadas pela exclusão.

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Formação e ação social lado a lado

Nos dois primeiros dias, oficinas e debates sobre diversidade, legislação e direitos vão preparar os profissionais para uma escuta qualificada e um atendimento menos burocrático e mais humano. O encerramento, na sexta-feira, será marcado por uma grande ação social, com vacinação, testagem rápida, atendimentos médicos e psicológicos. Aberto a toda a comunidade, mas com atenção especial às pessoas LGBTQIAPN+, o gesto é simbólico: saúde que não exclui é saúde que protege.

Uma política pública que rompe distâncias

Para Renato Nascimento, técnico responsável pela Saúde LGBTQIAPN+ da Sesa, o movimento é um sinal de descentralização: "O Transcendendo Barreiras nasceu para romper distâncias. Queremos que o cuidado não fique restrito à capital, mas chegue também aos municípios. É um momento de formação, diálogo e ação concreta", ressalta.

Por que o projeto importa para o futuro do Amapá?

Quando o Estado investe em políticas inclusivas, mostra que segurança pública não é apenas policiamento, mas também acolhimento; que saúde não é apenas atendimento hospitalar, mas prevenção e respeito. Em cada oficina, em cada vacina aplicada, se constrói não só um serviço, mas um compromisso: o de um Amapá mais justo, próximo e diverso.

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De Bubuia

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